Viburno

VIBURNO

Viburnum suspensum, originário do Japão, da família Caprifoliaceae.

Arbusto que atinge aproximadamente 3 metros de altura. Folhas bem firmes, ovais, com nervuras bem marcadas, coriáceas (forte, parecendo couro). Flores pequenas, tubulares, brancas com estames róseos, se agrupam em cachos nas postas dos galhos.

Planta ideal para quem quer fechar bem uma área e não quer muita manutenção, pois seu crescimento é bem lento. É possível compra-la já bem formada, mas observem se o torrão (terra que envolve a raiz) está bem formado, caso contrário a planta sofre bastante.

Desenvolve-se bem a sol pleno em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado sempre que a terra estiver bem seca. Prefere locais mais frios.

Multiplica-se por estacas.

Semânia

SEMÂNIA, SININGIA

Seemannia sylvatica, originária do Brasil, da família Gesneriaceae.

Florífera herbácea rizomatosa que atinge até 40 centímetros de altura. Folhas lanceoladas pilosas, presas a haste avermelhada. Flores tubulares, finas, cor de laranja bem forte com centro amarelo e detalhes  vermelhos, pilosas.  

Podem ser plantadas em vasos, floreiras ou na terra formando canteiros e bordaduras, em vários tipos de jardins.

Desenvolve-se bem a meia-sombra em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando a terra estiver seca. Prefere locais mais quentes e não tolera geadas.

Multiplica-se por divisão da planta, cada um com um pedaço de rizoma.

Gloxínia

GLOXÍNIA-VERDADEIRA

Gloxinia perennis, originária do Brasil, Colômbia e Peru, da família Gesneriaceae.

Florífera herbácea rizomatosa que atinge até 1 metro de altura. Folhas grandes e muito especiais, com as bordas avermelhadas e com alguns pelos salientes, são opostas, mas quando estão se formando parece uma flor. Flores tubulares, formadas aos pares ou solitárias, pilosas nas cores azuis ou rosa arroxeada.

Pode formar bonitos canteiros bem fechados ou ser plantada como exemplar único, também em grandes vasos.

Desenvolve-se bem a meia-sombra em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando a terra estiver seca.

Multiplica-se por sementes ou divisão da planta, cada um com um pedaço de rizoma.

Aloe, babosa

ALOE, BABOSA

Aloe arborescens, originária da África do Sul, da família Xanthorrhoeaceae.

Babosa devido a goma “baba” que a planta libera quando suas folhas suculentas são quebradas.

Suculenta que atinge aproximadamente 1 metro de altura, com tronco curto. Folhas carnosas “gordinhas” com ponta afunilada e com espinhos cartilaginosos, maiores que na Aloe vera. Inflorescências cônicas, muito chamativas, com flores tubulares cor de laranja com estames aparentes, que atrai muitos polinizadores.

Muito utilizada em jardins rupestres (pedras) com outras suculentas e cactáceas. Pode ser utilizada isoladamente ou em grupos.

Muito rústica, conseguem ficar vários dias sem água, mas preferem muito sol, solos arenosos e boa drenagem.

Multiplica-se pela retirada das plantas que se formam ao redor da planta-mãe.

Gengibre-magnífico

GENGIBRE-MAGNÍFICO

Zingiber spectabile, originário da Malásia, da família Zingiberaceae.

Não tem outra coisa para falar dessa planta, é simplesmente um espetáculo!

Herbácea rizomatosa que atinge aproximadamente 2 metros de altura, formada por hastes formadas do rizoma que podem formar as folhas ou as flores. Folhas alongadas dispostas nas hastes alternadamente, parecendo uma pena. Flores escandalosamente lindas, cor-de-vinho, com manchas circulares amareladas, protegidas por brácteas (folhas modificadas) que se formam amarelas e tornam-se vermelhas, o conjunto flores e brácteas forma uma inflorescência, que em minha opinião é uma verdadeira obra-de-arte.

Normalmente plantada em grupo formando linda manchas, principalmente em jardins tropicais.

Desenvolve-se em locais sombreados, mas com boa incidência de luz, em solo rico em húmus e com boa umidade.

Multiplica-se facilmente por divisão de touceiras.

Costus

COSTUS

Costus spiralis, originário da América do Sul, incluindo o Brasil, da família Zingiberaceae.

Florífera, herbácea (sem lenho), rizomatosa (com caule modificado) com ramos que vão entortando pelo peso das inflorescências e pela formação das folhas, atingem aproximadamente 1,80 metros de altura. Folhas lanceoladas, grossas que saem dos ramos em espiral, isso explica seu nome científico.  Inflorescências parecem um bastão, formadas nas pontas dos ramos, compostas por brácteas vermelhas e belas flores róseas, brancas ou vermelhas.

Utilizada como exemplar único ou em grupo, formando canteiros altos, muito comuns em jardins tropicais.

Desenvolve-se bem em ambientes quentes e úmidos, plantadas à meia-sombra, mas com boa quantidade de luz, em solo rico em húmus e irrigada sempre que secar a terra.

Multiplica-se por divisão da touceira e estaquia.