Begônia-asa-de-anjo

Begônia-asa-de-anjo

Begonia coccínea, originária do Brasil, da família Begoniaceae.

A Begônia-asa-de-anjo é uma das poucas desse gênero que cresce até 1,5 metros de altura, e isso é devido ao seu caule ereto com nós e entre nós. Folhas espessas, com jeito de suculenta, verdes, às vezes um pouco avermelhadas - em locais com mais sol, e com as bordas onduladas e de coloração mais clara ou avermelhada e com o formato de asas, uma graça. As flores são cerosas, róseas com estames amarelos e se agrupam formando inflorescências pendentes.

Planta bastante comum nos jardins “de tia, ou da vovó” os que são cultivados por nós mesmos. Também é muito fácil ser vista em locais totalmente naturais, sem intervenção humana. Adoro estar num trilha em alguma mata e encontrar as begônias.

Desenvolve-se bem a pleno sol ou meia-sombra, em vasos, jardineiras ou canteiros, com terra rica em húmus e irrigada sempre que a terra estiver seca. Prefere o calor e sofre com geadas.

Multiplica-se por estaquia e divisão da planta.

Alisso

ALISSO

Lobularia maritima, originária do Mediterrâneo, da família Brassicaceae.

Planta anual (que completa todo seu ciclo em menos de um ano – nasce, cresce, produz flores, frutos, sementes e morre, assim, tem que ser replantada após completar o ciclo),  atinge entre 10 a 30 cm de altura. Folhas pequenas e lineares, lanceoladas, esbranquiçada devido aos pelos que as cobre. Flores brancas (há variedades cor rosa ou lavanda), com quatro pétalas brancas e antera e estigma (pontas das partes sexuais) amarelas. As flores exalam um perfume doce.

Muito utilizado para cobrir os solos, mas lógico que em lugares especiais para fazer uma bela composição. Cantinhos com alisso são muito charmosos. Também usado como bordadura.

Desenvolve-se bem a pleno sol em solo rico em húmus e irrigado só quando o solo estiver seco.

Multiplica-se por sementes.

Dicorisandra

Dicorisandra

Dichorisandra thyrsiflora, originária do Brasil, da família Commelinaceae.

Arbusto de caule suculento, com nós e entre nós, que atinge até 1,5 metros de altura. Folhas largas, compridas, brilhantes e lanceoladas, com nervura central verde amarelada. Inflorescência que se formam nas pontas dos galhos composta por lindas flores que quando estão fechadas são totalmente azuis e quando se abrem mostram um triângulo branco com as partes sexuais amarelas. Atraem muitas abelhas.

Muito indicada para jardins tropicais formando grandes ou pequenos maciços, pode também dividir áreas. Tem a grande vantagem de passar uma boa parte do tempo florida.

Desenvolve-se bem à meia-sombra, em solos ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos, mas não encharcados. Prefere o calor e sofre com geadas fortes.

Multiplica-se por divisão de touceira, por estaquia e por sementes.

Helicônia -papagaio , Psitacorum

Helicônia-papagaio, psitacorum

Heliconia psittacorum, originária do Brasil da família Heliconiaceae.
Herbácea entouceirada que atinge até 2,0 metros de altura. Folhas grandes, compridas oval-laceoladas e lisas. Flores pequenas, protegidas por brácteas (folhas modificadas) brilhantes e cerosas, como diz o nome parecem uma aves “papagaios” com cores do amarelo ao vermelho.

Muito indicada para composição de jardins tropicais, a leveza e delicadeza das flores são um espetáculo a parte em qualquer área verde, além disso, suas flores são duram muito tempo, talvez por isso, seja muito utilizada como flor de corte. Peço desculpas aqueles que trabalham com arranjos florais, mas acho que elas ficam muito melhor na natureza.

Pelo que acompanho essa planta, ela apresenta seu potencial se estiver plantada em local que receba uma boa quantidade do sol, mas não precisa ser o dia todo e de preferencia em locais mais próximos a muro ou cantos que não recebam muito vento. É uma planta tropical e sofre com muito frio, mas em temperaturas mais amenas também vai bem.

Desenvolve-se bem em solo fértil, rico em composto orgânico e mantido úmido.

Multiplica-se facilmente por divisão de touceira.

Quaresmeira

QUARESMEIRA

Pleroma granulosum (Desr.) D. Don, nativa do Brasil, da família Melastomataceae.

Recebe esse nome, quaresmeira, pois sempre está lindamente florida na época da quaresma e por ter as flores roxas, mas ela na verdade permanece florida quase o ano todo, sendo que, com maior intensidade na primavera e no verão.

Arvore de até 12 metros de altura, com tronco acinzentado com aspecto de seco. As folhas são lanceoladas com nervuras longitudinais, na face superior bem áspera e na face inferior quase um veludo (bastante pilosa). As flores são róseas ou roxas, mas já vi em algumas árvores as duas cores num único exemplar, o que não é comum, pois a grande diferença entre ela e o manacá é que nesse ultimo as flores conforme vão envelhecendo mudam de cor “mutabilis”, então, é possível ver três cores de flores em uma única arvore, o que não acontece na quaresmeira. O fruto parece um peãozinho e dentro as sementes são minúsculas como areia, só que escuras.

A quaresmeira é realmente uma árvore muito linda, com sua flor simples, bem padronizada encanta a todos, sempre escutei grandes elogios a essas plantas.

Indicada para arborização urbana, para jardins médios como exemplar isolado ou para jardins grandes formando um maciço de quaresmeiras, que eu particularmente acho incrível, além da recuperação de áreas degradadas, pois é uma árvore pioneira e muito rústica.

Multiplica-se por sementes.

Lírio-do-brejo

Lírio-do-brejo

Hedychium coronarium, originária a Ásia Tropical, da família Zingiberaceae.

Herbácea rizomatosa, que atinge até 2 metros de altura, possui hastes eretas e folhas alongadas, verde brilhante muito ornamental que saem alternadamente da haste. Sobre a haste formam-se lindas flores grandes, brancas e perfumadas.

É uma planta palustre, ou seja, que gosta de solo molhado, bem a beira de riachos, lagoas etc. sem ficar abaixo da água. Tem o crescimento muito rápido, em alguns lugares até se torna invasora, se não tiver a manutenção adequada.

Desenvolve-se bem a meia-sombra ou sol pleno com solo rico em húmus e mantido sempre molhado. Para ficar mais bonito, o ideal é fazer um maciço com várias mudas.  

Multiplica-se por divisão de touceira, lembrando-se de deixar uma parte de rizoma e folhas em cada muda.