segunda-feira, 12 de abril de 2021

A beleza transbordando




 Que felicidade ver os carros/carcaças cobertos por vegetação. Faz muito bem para as minhas "retinas" como diz o Zé. Saudade de todos

terça-feira, 24 de março de 2020

Trepadeira doce-amarga










Trepadeira-doce-amarga, Solanum seaforthianum Andrews, originário da América do sul, incluindo o Brasil, da família SOLANACEAE.
Já vi atingindo aproximadamente 4 metros é uma planta semi-lenhosa, ou seja, não forma lenho. Tem crescimento moderado com ramos longos e flexíveis, ideal para pórticos. Folhas com vários recortes e logo pecíolo (cabinho). Flores azul-arroxeadas em cachos formadas nas pontas dos galhos e nas axilas das folhas, flores que se transformarão em frutos redondos verdes e posteriormente vermelhos, parecem pequenos tomates, afinal essa trepadeira é da mesma família que o tomate, que atarem muitos pássaros.
É um bom elemento paisagístico para se fixar em estruturas construídas, exceto paredes e acompanhando o troco de alguma árvore.
Aprecia clima mais frio com solo fértil e boa irrigação. Se desenvolve bem a sol pleno ou meia sombra.
Multiplica-se por sementes.

terça-feira, 17 de março de 2020

Jade-verde











Jade-verde – Strongylodon macrobotrys A. Gray, originária das Filipinas, da família FABACEAE-FABOIDEAE
No Brasil, bem mais rara que a jade vermelha, mas quando ela floresce é realmente linda!
Trepadeira volúvel, ou seja, que vai se enrolando em um suporte, atinge vários metros, o exemplar que fotografei tinha mais de 10 metros de comprimento, muito ramificado, com caule espesso e torcido. Folhas trifoliados, com três folíolos de 10-15 cm de comprimento. Inflorescências formadas nas axilas das folhas (axilares) compondo cachos longos e pendentes, belíssimos, mesmo não tendo o contraste da jade-vermelha, incrivelmente se destaca muito onde se apresenta com sua cor verde azulada e flores em semicírculos.
Muito utilizada para cobrir pergolados, caramanchões, assim como a jade-vermelha e o sapatinho-de-judia é indicado a construção do pergolado um pouco mais alto que o normal para que os cachos cresçam livremente. Ela não se desenvolve quando plantada junto a muros, pois precisa de suporte para se enrolar.
Desenvolve-se melhor em solo fértil, à sol-pleno ou meia-sombra, com boa drenagem. Pela sua rusticidade é indicada para jardins residências, públicos, praças e parques, mas dificilmente se desenvolverá em frio intenso.
Multiplica-se por estacas e mergulhia, especialmente alporquia.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Pacová







Pacova, Philodendron martianum Engl., originário do Brasil, da família Aracea.
Na natureza é epífita, que cresce em outras plantas, mas depois que os paisagistas conheceram sua beleza e resistência a áreas mais sombreadas tem ocupado canteiros, vasos e cantinhos nos jardins. Atinge aproximadamente 80cm. de altura.
Folhas grandes, brilhantes, grossas com pecíolo (cabinho) intumescidos, parecendo bulbos. Inflorescência raras em forma de espádice com espata verde esbranquiçada.
Planta muito interessante para ambientes internos e varandas sem luz solar direta e prolongada. Prefere locais quentes e úmidos, com terra rica em composto orgânico e bem drenado.
Multiplica-se por estacas ou sementes





quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Jeniparana







Jeniparana – Gustavia augusta L., originária da América do Sul, incluindo o Brasil, da família Lecythidaceae.
Planta proveniente da região Amazônica, mas que tem ganhado espaço nos jardins do sudeste.
Árvore de médio porte, podendo atingir até 10 metros, quase sempre formam vários troncos relativamente finos, de 20 a 30 cm. Folhas simples ovaladas, pontiagudas e com nervuras bem marcantes o que lhe confere grande beleza. Flores de aproximadamente 10 cm branco róseo, perfumadas, com pistilo e muitos estames amarelos; surgem enfeitando a árvore entre outubro e dezembro, atraindo abelhas, borboletas e passarinhos. Fruto em formato de sino, em alguns locais são comestíveis. Quando suas sementes são liberadas podem ser colocadas imediatamente para germinar à meia-sombra em substrato organo-arenoso.
Arvore que pode ser utilizada no paisagismo e na arborização de parques ou praças, inclusive com plantio de várias mudas para ter maior destaque. Possui propriedades medicinais e seus frutos quando caem antes do tempo podem ser utilizados em arranjos, falo isso, porque usar frutos para arranjos e impedir que sementes façam a disseminação da planta.
Desenvolve-se bem a sol pleno ou meia sombra em solo argilosos, arenosos e eventualmente na várzea da Região Amazônica, mas no Sudeste é melhor enriquecer o solo com húmus; irrigar quando a terra estiver seca.
Multiplica-se por sementes.